A Alquimia é uma tradição antiga que combina elementos de Química, Física, Astrologia, Arte, Filosofia, Metalurgia, Medicina, Misticismo, Geometria e Religião. Existem três objetivos principais na sua prática. Um deles é a transmutação dos metais inferiores ao ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as doenças e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser atingidos ao obter a pedra filosofal, uma substância mística. Finalmente, o terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química. A alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, mundo islâmico, Pérsia, Índia, Japão, Coreia, China, Grécia Clássica, Roma e Europa.
Alguns estudiosos da alquimia admitem que o Elixir da longa vida e a pedra filosofal são temas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, não poderiam ser considerados substâncias reais. O próprio alquimista Nicolas Flamel, em seu “O Livro das Figuras Hieroglíficas”, deixa claro que os termos “chumbo” e “ouro” são metafóricos, e que as metáforas serviriam para confundir leitores indignos. Há pesquisadores que identificam o elixir da longa vida como um líquido produzido pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida daqueles que conseguissem realizar a chamada “Grande Obra”, tornando-se assim verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida também na tradição da Ioga
Mixologia, numa tradução livre, significa a arte de misturar bebidas e formular coquetéis respeitando o limite de equilíbrio dos componentes, assim como a variação de álcool contida em cada coquetel.
O conceito de degustar um drinque, de experimentar novas sensações e de não beber por beber é o legado dos profissionais “Mixólogos”, que pesquisam novas técnicas e encontram na combinação de ingredientes as chaves para fazer história na arte da coquetelaria.
Mixologia molecular
De uns anos para cá, a coquetelaria, tem vivido um período de mudanças significativo e bartenders do mundo todo estão empenhados em difundir estes conceitos a todos os admiradores desta arte.
Uma das tendências mundiais é a Mixologia Molecular, que cresce dia a dia se espelhando na Gastronomia Molecular e no conceito de desenvolver experiências mudando os estados moleculares dos ingredientes, a chamada teoria da desconstrução.
Promover uma experiência sensorial única, como comer um Dry Martini em vez de bebê-lo, degustar um Bellini com pérolas feitas com néctar de pêssego que explodem na boca e provar uma caipirinha na forma de espuma são algumas das ações inovadoras vindas deste conceito.
A Mixologia Molecular utiliza técnicas como esferificação, emulsificação, gelificação e necessitam de ativos químicos como nitrogênio líquido, alginato, lecitina e gomas.
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